HISTÓRICO DA IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS DO ROCHA
Tudo teve o seu início no ano de 1946, quando, alguns irmãos, entre eles a irmã Delfina (fundadora do Coral), vindos da Assembléia de Deus da Engenhoca, evangelizavam um bairro de São Gonçalo, chamado Rocha. Eram grandes as dificuldades naquela época, haja vista, que a atual Rua Salvatori, uma das principais do bairro, e onde está atualmente instalada a sede do templo da Assembléia de Deus do Rocha, não existia. O que existia, na verdade, era um estreito caminho de um, onde as pessoas se deslocavam à pé ou à cavalo do centro de São Gonçalo até àquele bairro. O comércio era fraco e a atual Praça do Rocha resumia-se num pequeno largo composto por uma “grande soqueira de bambu”, a qual tornava-se o ponto de referência da “Praça”.
Era crido, no entanto, que Deus tinha uma grande obra naquele lugar!
Assim, guiados por Deus, valorosos e destemidos irmãos e irmãs, sob a orientação do dirigente da Assembléia de Deus da Engenhoca, presbítero José Melo, vinham evangelizar naquele local. O irmão José Melo, por sua vez, escalava os irmãos Roque e Claudiomiro para dirigirem os constantes “Ar livre” no Rocha, tendo a participação das irmãs e irmãos: *Delfina, Neuza, José Carneiro, José Ignácio, João Pereira, Moacir Pinheiro, Geraldo Carneiro, Wilson Flores, Darcy, Ernesto dos Santos, Doralice e outros.
É oportuno ressaltar que esses eventos (“Ar livre”) eram realizados tanto no bairro do Rocha como nas adjacências, todavia, o local preferido era a Praça do Rocha. Muitos problemas e dificuldades eram vistos como impedimentos para a realização daquele trabalho. Entre alguns desses obstáculos, podemos citar: pessoas que vinham à cavalo, investiam os animais contra os crentes durante os cultos; também muitos endemoninhados que caiam por terra durante a realização desses “Ar Livre”.
Contudo, Deus guardava os Seus servos!
Em 1948, ou seja, após dois anos, torna-se necessária a utilização de um salão para a realização sistemática dos cultos, que passaram para a Rua Furtado de Mendonça (próximo à rua do Coqueiro). O aluguel ficou em torno de trinta mil réis e os dirigentes eram Ernesto dos Santos e Roque Crisóstomo.
Já em 1950, devido ao constante crescimento da obra do Senhor no bairro do Rocha, um novo local foi determinado para a realização dos cultos. Assim, para provar que Deus confirmara aquela obra, os cultos passaram a ser realizados em prédio próprio, isto é, em um pequeno salão inaugurado no dia 30 de junho de 1950.
Em 1953, a igreja do Fonseca, na qualidade de igreja matriz, assume a direção do “Trabalho do Rocha”, sob a direção do pastor Moysés Soares da Fonseca, o qual designa o irmão Ernesto dos Santos para dirigir o trabalho, sendo supervisionado pelo presbítero João Correia.
O irmão Ernesto dos Santos (hoje pastor do campo da Assembléia de Deus em Nova Cidade) é transferido, em 1955, para trabalhar em Itaipu e o presbítero Mário Olimpo de Vasconcelos passa a ser o dirigente na “Congregação da Assembléia de Deus do Rocha”, que, naquela época, realizava os seus cultos na Rua Mariano Garcia nº 314.
A partir daí a igreja esteve sempre crescente, ampliando a sua atuação, fundando igrejas ou mesmo adquirindo trabalhos em Mutondo, Jurumenha, Lindo Parque, Senador Firmino, Santa Maria Madalena, etc.
Um dos nomes que ficaram gravados na história da Assembléia de Deus do Rocha é o **pastor José Pereira de Castro. Pode-se dizer que sua vida foi gasta para Deus, abrindo igrejas em diversos bairros e municípios do Estado do Rio de Janeiro, tais como: Lagoinha, |
Caramujo, Carmo, Santa Maria Madalena, Cordeiro, Cantagalo, Macuco, Engenho Pequeno e Rocha. Pode-se dizer também que o trabalho em Carmo foi um verdadeiro desafio que Deus entregou ao pastor. Assim, em razão da sua total dedicação, foi convidado para dirigir a Assembléia de Deus no Rocha, assumindo o pastorado no dia 29 de maio de 1962, onde o Templo ainda estava instalado na Rua Mariano Garcia nº 314.
O pastor José Pereira de Castro não era somente dedicado na obra de Deus, possuía também uma visão administrativa e, com isso, logo a igreja adquiriu um estratégico terreno para que um novo Templo fosse erguido. Nos meados da década de 60, iniciou-se então a construção do novo Templo e, no início de 1970, os primeiros cultos já começavam a serem realizados naquele local, hoje conhecido como antigo porão.
Embora o seu grande objetivo fosse a inauguração do novo Templo, ele partiu para o Senhor antes, ou seja, no dia 7 de fevereiro de 1980, deixando um grande esforço para inaugurar uma Casa onde o Senhor deveria ser cultuado com mais liberdade. O Templo foi inaugurado no dia 07 de janeiro de 1985, com uma semana de festividades. O veterano ***pastor Moysés Soares da Fonseca abriu as festividades que começou no dia sete e se estendeu até o dia treze, com a presença de pastores, evangelistas, presbíteros, diáconos, crentes e amigos não evangélicos. Estiveram presentes também nessa inauguração tanto os primeiros crentes que evangelizaram o bairro do Rocha pelos idos de 1946, como igrejas e pastores de Niterói e São Gonçalo, ocasião em que foi distribuído a cada participante uma linda pasta contendo: boletim de inauguração; lapela; marcador de Bíblia; jornal da inauguração e uma flâmula.
No dia 12 de fevereiro de 1980, ou seja, cinco dias após o pastor José Pereira de Castro ir para o Senhor, sob a presidência do veterano pastor Moysés Soares da Fonseca, o pastor Manoel Custódio Montes, assumia o pastorado da Assembléia de Deus do Rocha, o qual permanece desde àquela data (22 anos), atuando no mesmo local.
É importante ressaltar que a Assembléia de Deus do Rocha tem se mostrado incansável no trabalho da igreja, pois nestes 55 anos que se passaram não perdeu a sua visão de investir em missões, pregar o Evangelho e expandir novas congregações, buscando vidas para o Reino de Cristo. Atualmente (Agosto/2002), sob a presidência do Pastor Manoel Custódio Montes, existem 52 congregações e/ou subcongregações, das quais 31 estão ligadas diretamente à Assembléia de Deus do Rocha e as demais (21) encontram-se vinculadas à mesma. Assim, ligados diretamente, encontram-se 2898 membros, sendo 394 obreiros, assim distribuídos: 27 pastores; 8 evangelistas; 117 presbíteros; 115 diáconos e 127 auxiliares de trabalho.
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